"Antes de assinar, tive a oportunidade de ir para fora, mas fiquei no Brasil pela grandeza do Palmeiras", afirma
O único dos sete contratados para 2014 pelo Palmeiras que deve ser titular neste sábado, contra o Linense, tem uma cláusula em seu contrato que o libera para sair de graça caso apareça uma proposta do exterior no meio do ano. Diogo, porém, garante que seu plano é fazer história com a camisa alviverde na temporada do centenário palmeirense.

O compromisso de um ano com liberação gratuita para a Europa gerou uma situação curiosa no Palmeiras em 2013. Horas antes de entrar em campo na derrota para o Atlético-PR que eliminou o time na Copa do Brasil, Vilson soube de oferta do Stuttgart e, no dia seguinte, foi para a Alemanha, ciente de que a equipe germânica só precisaria pagar R$ 700 mil ao Verdão, valor que o Palmeiras tinha gastado com ele até então.
Vilson não acertou com os alemães e jogou pouco mais de um mês na Série B antes de reclamar de tendinite no joelho esquerdo em meio à negociação por renovação. Acabou não ficando porque, segundo seu empresário, o Palmeiras não honrou o que tinha prometido. O fato é que o modelo usado com Diogo gerou um claro mal-estar.Para assinar com o clube de sua infância, contudo, Diogo aceitou até um contrato por produtividade, uma mostra de sua vontade de vestir verde em 2014. "Tenho um salário fixo e outro por metas. Alcançando todas as metas, fica excelente para todos. Mas ninguém pensa em correr mais porque o salário maior. Aceitei esse modelo porque confio no meu trabalho e no meu potencial e porque ficou bom para todos."
O atacante só pensa de forma positiva, a começar pela semelhança entre o esquema de Gilson Kleina com o de Guto Ferreira na Lusa em 2013. "Eu tinha a função de acompanhar os laterais e me encaixei bem, deu certo. Espero contribuir também assim no Palmeiras, que joga praticamente com a mesma formação", comemorou.
As passagens discretas por Flamengo e Santos em 2010 e 2011, respectivamente, são acidentes para quem chamou atenção em Lusa e Olympiacos, da Grécia. "É difícil sair jovem como saí, com 21 anos, sendo a maior transação da história da Portuguesa, e tive uma boa arrancada. Ocorreram alguns deslizes no caminho, mas voltei a jogar bem no ano passado e tento provar todos os dias para mim mesmo que posso render e jogar bem. Tenho essa oportunidade no Palmeiras agora", vibrou.
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