Paulo Nobre é presidente do Palmeiras, tem o comando do futebol e, além de todas as obrigações do cargo de mandatário, é o grande patrocinador do clube desde que foi eleito, há um ano.
Já virou rotina Nobre utilizar do seu prestígio no mercado financeiro para tomar empréstimo em seu nome, em condições mais vantajosas que o Verdão pegaria, e repassar ao caixa alviverde. Segundo balanço do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), até novembro de 2013 os valores estavam em torno de R$ 60 milhões. O órgão fechará conta de dezembro no fim deste mês, e a projeção é que as cifras subam para a casa dos R$ 80 milhões.
O contrato com a Kia Motors, interrompido em maio, previa R$ 75 milhões em três temporadas.
Foi com empréstimo, por exemplo, que o atacante Leandro foi comprado do Grêmio por R$ 8 milhões e assinou novo contrato com o Verdão por quatro anos.
Ainda não está totalmente definido o plano para ressarcir o presidente. No entanto, serão usados cerca de R$ 20 milhões dos R$ 54 milhões do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) que o Palmeiras aguarda desde dezembro. O restante do montante servirá para melhorias na sede social e destinada a emergências.
A inexistência de patrocínio master desde o primeiro semestre de 2013 agrava ainda mais a frágil situação financeira do Palmeiras. No orçamento de 2014 elaborado pela diretoria, está prevista verba de novo parceiro a partir de março.
A estimativa é que o master seja de R$ 20 milhões e todo o uniforme R$ 30 milhões. Caixa e Fiat são duas das possibilidades de patrocínio.
(Via LanceNET)
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